O que as instituições financeiras esperam para 2016 e 2017?

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O boletim Focus, do Banco Central, trouxe um pouco mais do mesmo das últimas edições, que são semanais, nesta segunda-feira (20). As principais instituições financeiras do mercado, para o fim dos anos 2016 e 2017, expandiram a projeção da inflação, mantiveram as expectativas para a taxa básica de juros e reduziram a estimativa de queda do PIB e valor para o Dólar.

A projeção das instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu pela quinta vez seguida para 2016, ao passar de 7,19% para 7,25%. Para o ano seguinte se manteve em 5,50%, também pela quinta vez seguida.

As projeções estão acima do centro da meta de inflação estipulada pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5% para 2016 e 6% para 2017.

Taxa básica de juros

Para controlar a inflação, uma das funções do Banco Central, é utilizada a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 14,25% ao ano.

Para a taxa ao final de 2016, as instituições financeiras mantiveram as expectativas em 13% ao ano, assim como para o fim de 2017, 11,25% ao ano.

PIB

A estimativa de instituições financeiras para a queda da soma de todos os bens e serviços produzidos no país, o Produto Interno Bruto (PIB), foi alterada de 3,60% para 3,44%, neste ano.

Para 2017, as instituições mantiveram o crescimento do PIB em 1%.

Dólar

A cotação do dólar, projetada pelas instituições financeiras, passou de R$ 3,65 para R$ 3,60, no fim deste ano, e de R$ 3,81 para R$ 3,80, nos últimos dias do próximo ano.

 

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